Dia da Mamografia – Conheça as respostas para 6 dúvidas comuns sobre o exame 

Os mastologistas da Clínica Crippa responderam a seis dúvidas comuns sobre a mamografia, exame que possibilita o diagnóstico precoce do câncer de mama em mulheres, e assim, ajuda a salvar vidas.

Desde 2013 o dia 05 de fevereiro marca, no Brasil, o Dia Nacional da Mamografia, e tem como intuito sensibilizar as mulheres sobre a importância da realização do exame para a detecção precoce do câncer de mama, neoplasia maligna com maior incidência entre as mulheres no país. Segundo o INCA – Instituto Nacional do Câncer, até 2025, serão 74 mil novos casos a cada ano. É por meio da mamografia que o diagnóstico precoce é possível, oportunizando tratamentos mais simples e com maiores chances de cura.

Diante de algumas dúvidas comuns entre as mulheres e que, algumas vezes, tornam-se empecilhos para a realização do exame, os médicos mastologistas da Clínica Crippa, Dr. Carlos Gilberto Crippa, Dr. Gustavo Crippa e Dra. Ana Rosa de Oliveira, responderam a seis dúvidas sobre a mamografia.

1. Quando devo começar a fazer o exame?

Segundo as orientações da SBM – Sociedade Brasileira de Mastologia e outras sociedades médicas relacionadas à saúde da mulher,  deve-se inicar a mamografia  a partir dos 40 anos com frequência anual. A incidência do câncer de mama é maior depois dos 50 anos, realmente, mas no Brasil, de 30 a 40% dos cânceres de mama são diagnosticados em mulheres abaixo dessa idade, por isso, a partir dos 40 anos é o ideal. 

Ressalta-se que a idade do início do exame pode ser antecipada ou mesmo postergada de acordo com as características clínicas da cada mulher e seu padrão de risco. O mastologista deverá fazer a avaliação e determinar com segurança  como usar  da melhor maneira a mamografia.

2. Tenho casos de câncer de mama na família, devo começar antes a realizar a mamografia?

Casos de câncer na família de primeiro grau é um dos principais fatores de risco para desenvolvimento do câncer de mama. Neste caso os exames de rotina (screening) devem iniciar 10 anos antes da parente mais jovem afetada. Como a mamografia perde parte da sua eficácia em mulheres mais jovens, é comum associar ou mesmo substituir o exame pela ressonância magnética nuclear e o ultrasson. Mas vale lembrar que em casos de risco aumentado, consultas periódicas com o seu mastologista são fundamentais para que as melhores estratégias preventivas sejam realizadas.

3. Mamografia dói?

O exame pode ser desconfortável, quanto mais densa for a mama, mais jovem, mais incômodo a mulher pode sentir. Porém é um desconforto passageiro. Para amenizar esta sensação, uma das estratégias é evitar fazer o exame durante o período menstrual, quando as mamas ficam mais sensíveis.

4. Tenho prótese de silicone, posso fazer a mamografia?

Sim, mulheres com próteses de silicone podem fazer o exame, no entanto é preciso avisar ao técnico sobre a prótese para que ele afaste o silicone do campo da mama e fazer um exame sem a interferência da prótese. Outra diferença é que a mulher com prótese precisa tirar mais “fotos” durante o exame. Mas a paciente pode ficar tranquila durante o exame, pois não existe o risco de o mamógrafo romper a prótese.

5. Somente por meio da mamografia o câncer de mama é diagnosticado?

Não é o único exame, mas  ainda é a principal ferramenta de diagnóstico. Exames como ultrassom e ressonância magnética são indicados apenas para complementar o diagnóstico.

6. A mamografia pode causar danos à saúde da mulher?

O exame é contraindicado somente em casos de gravidez. Fora isso, a mamografia pode ser realizada normalmente. A radiação emitida é muito baixa, e é insuficiente para causar problemas aos outros órgãos.

Bônus: O autoexame das mamas substitui a mamografia?

Conhecer e monitorar o próprio corpo é fundamental para que qualquer alteração seja percebida o quanto antes, mas lembrem-se que este é somente o primeiro passo. Apalpar as mamas não substitui a mamografia. E, caso a mulher note qualquer alteração nas mamas, presença de algum cisto ou nódulo, deve visitar um médico ginecologista ou mastologista, que poderá solicitar o exame de mamografia para ajudar o exame clínico, permitindo uma avaliação e diagnóstico detalhado.

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