A radiofrequência regenerativa íntima é opção de tratamento indolor e eficiente para os sintomas da atrofia vaginal, tanto para as mulheres na menopausa e para àquelas que tiveram câncer de mama e não podem fazer uso de tratamentos hormonais.
A atrofia vaginal é uma condição que ocorre em decorrência da chegada da menopausa, momento em que o corpo feminino passa por um período de baixa na produção de estrogênio. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 40% das mulheres na pós-menopausa apresentam evidências de atrofia vaginal, e somente de 20 a 25% delas procuram assistência médica para os incômodos. Os sintomas são caracterizados pela secura, queimação, coceira e dores durante as relações sexuais, o que afeta de maneira direta a qualidade de vida e o bem-estar da mulher.
Atrofia vaginal e a menopausa
A saúde da vulva, vagina e bexiga, é fortemente influenciada pela presença do estrogênio. Durante a vida adulta da mulher, a produção de estrogênio favorece células mais grossas e mais flexíveis. Porém, com a chegada da menopausa, ocorre a baixa na produção de estrogênio, e como consequência, os tecidos vaginais tornam-se mais finos e enfraquecidos, gerando cicatrizes na entrada da vagina, diminuindo seu diâmetro. Dores e fissuras são reclamações comuns das mulheres na menopausa.
Atrofia vaginal e câncer de mama
A principal causa da atrofia vaginal é a redução dos hormônios femininos, também ocorre em pacientes com câncer de mama, que são geralmente mais afetadas por essa condição. Essas pacientes tem sua menopausa antecipada, ou pelo tratamento oncológico, ou porque precisam utilizar medicamentos bloqueadores de estrogênio, diminuindo, então, a circulação desse hormônio responsável pela manutenção da funcionalidade do trato genital. O tratamento dos sintomas em pacientes que possuem câncer de mama é particularmente mais complicado, já que o uso da reposição hormonal não é recomendado, por conta da dependência dos tumores ao estímulo de estrogênio.
Sintomas da atrofia vaginal
Entre os sintomas da atrofia vaginal, podemos destacar:
- Secura vaginal;
- Prurido vaginal (coceira);
- Irritação ou ardor vaginal;
- Diminuição do interesse sexual (libido);
- Dor, incômodos ou sangramento durante relações;
- Infecções urinárias ou vaginais recorrentes;
Radiofrequência regenerativa intima: O que é, quais seus benefícios e como funciona
Trata-se de uma aplicação não invasiva de energia eletromagnética modulada, que aquece e estimula os tecidos da vagina e vulva, produzindo colágeno e elastina, renovando os tecidos, proporcionando uma melhora na lubrificação, elasticidade e estética vaginal.
O tratamento é indolor, realizado em consultório médico. A duração das aplicações é, em média, de 30 minutos. Para melhores resultados indica-se aproximadamente 3 sessões de radiofrequência, porém, já na primeira sessão a melhora pode ser sentida pela paciente. A radiofrequência regenerativa íntima traz benefícios na lubrificação, elasticidade e reduz os sintomas associados à infecção urinária recorrente, bem como à incontinência urinária leve, Além disso, muitas pacientes também relatam melhora na qualidade de vida e satisfação sexual.
A mulher que passou pelo tratamento de câncer de mama não pode utilizar cremes ou medicamentos à base de estrogênio. Neste contexto, a radiofrequência regenerativa intima passa a ser uma importante opção para o tratamento da atrofia vaginal. A terapia contribui para o tratamento devido à produção de colágeno local que ele estimula, aumentando assim a firmeza e a elasticidade dos tecidos na região genital, sem a necessidade da utilização de hormônios.
Outras opções de tratamento:
Estrogênio local: Aplicado em forma de cremes ou óvulos, com periodicidade determinada pelo ginecologista;
Hidratantes vaginais: Proporcionam uma hidratação em todo canal vaginal. Devem ser aplicados mesmo sem ter relação sexual;
Lubrificantes vaginais: Preferencialmente os produzidos a base de água, podem ser utilizados no momento da relação;
Hidratação da vulva e/ou vagina com óleo de coco, ou cápsulas de vitamina E: Podem servir para amenizar o ressecamento quando não se deseja o uso de outras opções de tratamento.
Como escolher o melhor tratamento?
Para a escolha do tratamento ideal, é indispensável procurar seu médico de confiança. Após o diagnóstico, o tratamento é definido de forma personalizada, levando em consideração o momento de vida da paciente, seu conforto físico e o bem-estar emocional. Para saber mais sobre os tratamentos relacionados a atrofia vaginal, agende uma consulta com os especialistas da Clínica Crippa.