Câncer de Mama

Os mastologistas da Clínica Crippa  têm grande experiência técnica e vivência em  tratar e cuidar de mulheres com  câncer de mama.
Estamos preparados para oferecer atendimento individualizado e de alto nível em todas as fases que envolvem o câncer de mama: diagnóstico, tratamento, reconstrução mamária e reabilitação. Entendemos que o tratamento do câncer de mama vai muito além das questões técnicas, acima de tudo prezamos pela segurança e pelo cuidado especial com nossas pacientes. 

Diagnóstico do carcinoma de mama

Ao identificar um sinal sugestivo de um câncer de mama, como alterações radiológicas ou nódulos palpáveis, o mastologista iniciará a investigação para a confirmação ou descarte da suspeita através da biópsia de mama. Existem três tipos de biópsias: punção por agulha fina (PAAF), core biopsy e a mamotomia. Suas indicações dependerão da especificidade de cada situação. O exame físico das mamas, exames de imagem e  biópsias formam o tripé do diagnóstico e serão os orientadores para o tratamento.

Em casos suspeitos de câncer de mama, a biópsia preferencial é a core biopsy para nódulos e mamotomia para microcalcificações. Os casos positivos devem ser confirmados e avaliados através da análise molecular das amostras por um exame chamado imunohistoquímica que complementa as informações diagnósticas e classifica o câncer de mama em seus subtipos moleculares.

Imunohistoquímica

A imunohistoquímica avalia os receptores de estrogênio (RE), receptores de progesterona (RP), a expressão do oncogene Her-2 para definir ( Her-2) e o índice de proliferação KI 67 para definir o subtipo molecular do câncer de mama. Cada subtipo de câncer de mama tem uma estratégia terapêutica distinta com variações nos tipos de medicamento e tempo de duração do tratamento.

Subtipos de câncer de mama

Luminal A:  RE positivo; RP positivo; Her-2: negativo e Ki 67: baixo

Estes tumores são mais dependentes da ação hormonal, menos agressivos e mais comuns em mulheres de idade avançada. A ênfase do tratamento deste tipo de câncer de mama é na cirurgia, hormonioterapia e radioterapia, sendo a quimio utilizada em casos mais avançados. Em geral, são os tumores com os melhores prognósticos.

Luminal B: RE positivo; RP positivo; Her-2: negativo; Ki67: alto, > 20% ou Grau 3

Tumores dependentes da ação hormonal, porém de comportamento mais agressivo que os Luminais A. Tem grande espectro comportamental e os casos são mais individualizados dependendo do estágio em que foi diagnosticado. A ênfase do seu tratamento é na cirurgia, hormonioterapia e radioterapia, porém a quimioterapia é empregada com frequência. O prognóstico costuma ser bom, mas depende do estágio da doença e idade da paciente.

Her-2 positivo: RE e RP positivo ou negativo com Her-2 positivo;

É caracterizado pela superexpressão ou amplificação da proteína receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER-2), levando a um aumento na proliferação celular e no crescimento do tumor. O câncer de mama HER2-positivo representa aproximadamente 15-20% de todos os casos, tende a ser mais agressivo e apresentar um maior risco de recorrência, em comparação com outros subtipos. No entanto, avanços em terapias alvos, com anticorpos monoclonais direcionados ao HER2 (como trastuzumabe, pertuzumabe) associados à quimioterapia e terapias hormonais, quando necessária,  têm melhorado significativamente o prognóstico deste tipo de tumor.

Triplo Negativo:  RE, RP e Her-2: negativos

O câncer de mama triplo negativo representa de 15-20% dos casos, caracterizados por expressar negativamente os receptores hormonais e a proteína HER-2. Mais comum em mulheres jovens, apresenta comportamento mais agressivo com tendência de diagnóstico em estágios mais avançados devido a sua velocidade de crescimento. A base do seu tratamento é a quimioterapia neoadjuvante (antes da cirurgia), mas importantes avanços terapêuticos como a imunoterapia e outros tipos de terapias estão disponíveis hoje para esses casos. A cirurgia e radioterapia também fazem parte da combinação terapêutica a serem utilizadas conforme cada situação. 

Tratamento do câncer de mama

O tratamento do câncer de mama é multidisciplinar, ou seja, envolve diferentes modalidades terapêuticas que são complementares entre si. A seleção destas terapias dependerá do estágio do tumor e tipo do câncer de mama. As principais etapas do tratamento são: cirurgia da mama e tratamentos adjuvantes, como: quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia, radioterapia e terapias alvo. Para cada caso haverá uma configuração terapêutica específica buscando sempre o equilíbrio entre as melhores chances de cura com o menor impacto terapêutico possível.

Sequência do tratamento

Atualmente é mais comum iniciar o tratamento com a cirurgia de mama, que possibilita à equipe médica respostas definitivas que auxiliarão na definição das terapias subsequentes, contudo, cada vez é mais frequente inverter esta ordem, iniciando pela quimioterapia (Quimioterapia Neoadjuvante), especialmente nos casos de tumores triplo negativos, her-2 positivo e naqueles Luminais avançados. 

Tratamentos adjuvantes

São os tratamentos complementares à cirurgia da mama, em geral conduzidos de forma multidisciplinar por oncologistas e radioterapeutas. Tem por finalidade minimizar as chances de recorrências locais ou em outros sítios. São divididos em tratamentos sistêmicos e radioterapia.

Tratamentos sistêmicos: Visa tratar precocemente as células tumorais circulantes impedindo a sua manifestação em outros órgãos e auxiliam o tratamento cirúrgico na erradicação da doença da mama. Existem diferentes classes de tratamentos sistêmicos, que variam de acordo com o tipo de câncer de mama, os mais comuns são: quimioterapias, hormonioterapias, terapias anti-her2, inibidores de ciclinas, imunoterapias, entre outros.

Radioterapia: Consiste em um tratamento complementar à cirurgia, através da irradiação ionizante direcionada a mama ou parede torácica com potencial de erradicação de células neoplásicas residuais na mama e vias linfáticas. Costuma ser empregado diariamente por períodos de 7 a 30 dias, como a terceira etapa do tratamento, após a cirurgia e quimioterapia.

Ao identificar qualquer alteração na mama, procure um mastologista. Lembre-se de realizar a mamografia anualmente a partir dos 40 anos. O diagnóstico precoce da doença possibilita um tratamento menos agressivo e aumenta as chances de cura da paciente.

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