Dia do mastologista e Dia Nacional da mamografia, datas de extrema importância no combate ao câncer de mama

Costumo dizer que o Dia do Mastologista e o Dia Nacional da Mamografia, celebrados neste dia 5 de fevereiro, formam a dupla perfeita no combate ao câncer de mama, que é o câncer mais comum entre as mulheres, sendo estimados cerca de 65 mil novos casos ao ano no país. Em Santa Catarina, são estimados cerca de 3,3 mil novos casos por 100 mil mulheres.

Dentre as 55 especialidades médicas e 59 áreas de atuação reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina, está a mastologia. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, em 1957 foi criado o primeiro serviço especializado em Patologia Mamária, no Instituto Nacional de Câncer no Rio de Janeiro. 

O mastologista atende pacientes, com doenças mamárias, desde deformidades físicas a alterações funcionais, assim como processos inflamatórios, tumores benignos e malignos. O profissional deve ter formação prévia em ginecologia ou cirurgia geral para fazer sua especialização em mastologia e ter seu Registro de Qualificação de Especialidade médica- RQE-reconhecido pelo conselho federal de medicina . 

Em 1988, foi fundada aqui em Santa Catarina a Sociedade Catarinense de Mastologia, com o objetivo de coordenação e aperfeiçoamento técnico-científico dos conhecimentos relativos ao exercício da mastologia. Tive a honra de ser o primeiro presidente da Sociedade e contribuir para a história de sua fundação, que continua cumprindo o seu propósito com a atualização contínua de estudos relacionados à mama e ao aperfeiçoamento da especialidade no estado.

A função do mastologista é muito importante no combate ao câncer de mama e recuperação estética das mamas de mulheres que tiveram a doença, associado à importância da mamografia, que é o exame difundido em todo o mundo para o diagnóstico precoce da doença, com comprovada eficiência, colaborando para reduzir a mortalidade e promover a qualidade de vida das pacientes com tratamentos menos agressivos. 

O exame deve ser feito anualmente, a partir dos 40 anos de idade. Recomendo também que a partir da fase adulta as mulheres se habituem a conhecer o próprio corpo, e a apalpar as mamas, especialmente no período pós-menstrual. Não se trata de procurar doenças, mas de se prevenir e manter sua saúde.

O diagnóstico precoce é a melhor forma para se alcançar a cura!

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