Falar sobre câncer de mama é falar sobre cuidado, sobre atenção ao próprio corpo e sobre escolhas que podem fazer a diferença. Mesmo que não seja possível prevenir todos os casos, é possível, sim, reduzir o risco de desenvolver a doença — e essa é uma informação poderosa.
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve nas células da mama, geralmente nos ductos ou lóbulos responsáveis pela produção e transporte do leite. É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, e apesar dos avanços na medicina, a detecção precoce ainda é a principal aliada para um tratamento mais eficaz e menos agressivo.
Fatores que não podemos controlar — e os que podemos
A genética, a idade e o histórico familiar são fatores que aumentam o risco do câncer de mama e que, infelizmente, não podemos modificar. Mulheres com parentes de primeiro grau que já tiveram a doença, principalmente em idade jovem, devem redobrar a atenção. Da mesma forma, o avanço da idade é um fator natural de risco, já que a maioria dos casos ocorre após os 50 anos.
Mas há também aquilo que está ao nosso alcance — e é aí que reside uma parte importante da prevenção. Hábitos saudáveis podem influenciar diretamente na redução do risco. Uma alimentação rica em vegetais, frutas, fibras e pobre em alimentos ultraprocessados contribui para o equilíbrio hormonal e o bom funcionamento do organismo como um todo. A prática regular de atividade física, mesmo que moderada, ajuda a manter o peso corporal adequado e a reduzir a inflamação sistêmica, que também está associada ao risco de câncer.
Evitar o consumo excessivo de álcool é outra medida importante: estudos mostram que o álcool pode interferir na metabolização do estrogênio, um dos hormônios ligados ao desenvolvimento do câncer de mama. E não fumar, ou parar de fumar, é sempre uma decisão que traz benefícios para todo o corpo, inclusive para as mamas.
Além disso, vale lembrar que a amamentação é considerada um fator protetor contra o câncer de mama. Amamentar por mais tempo reduz o número de ciclos menstruais ao longo da vida, o que pode diminuir a exposição ao estrogênio — hormônio que, em níveis elevados e prolongados, está associado ao maior risco da doença. No entanto, é importante esclarecer: não amamentar não é um fator de risco. Ou seja, mulheres que, por qualquer motivo, não amamentaram ou optaram por não fazê-lo, não estão automaticamente mais vulneráveis ao câncer de mama. O mais importante é manter o acompanhamento médico em dia e investir em hábitos de vida saudáveis, independentemente do histórico de amamentação.
A importância do acompanhamento com o mastologista
Mesmo quem se sente saudável deve incluir o acompanhamento com um mastologista em sua rotina de cuidados. O exame clínico e a mamografia são fundamentais para identificar alterações ainda em fase inicial, antes mesmo de qualquer sintoma perceptível.
Na Clínica Crippa, reforçamos sempre: cuidar da saúde da mama é um ato de amor-próprio. Acompanhamos você em todas as fases da vida, com atenção individualizada, escuta qualificada e tecnologia aliada à sensibilidade do olhar médico.
Cuide-se. Sua saúde é sua prioridade.